quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Classe C: simplificar para conquistar

Dos 95 milhões de brasileiros que compõem a classe C, 45 milhões estão na internet. Público em ascensão no Brasil, o grupo tem exigido adaptação das estratégias de marketing online, geralmente voltadas para as classes A e B.

A resposta para atingir esse público, cada dia mais online, é a simplicidade, apontaram especialistas reunidos no 6° Fórum Internet Corporativa, realizado nessa terça-feira, 19, em Porto Alegre.

“Precisamos de uma publicidade online e de interfaces de sites e aplicativos de e-commerce que tenha linguajar popular que sejam explicativos. A própria palava e-commerce é um erro”, diz Jonatas Abbott, diretor de marketing da Dinamize.

Muitos usuários vindos da classe C - cuja renda familiar fica entre R$ 600 e R$ 2.099 -, começam a usar a internet através de Orkut e MSN, o que exige uma readaptação das empresas, que geralmente preferem Facebook e Twitter, explica Erni Schroeder Jr, gerente de marketing da Claro.

“A marca que conseguir se comunicar com simplicidade é a que vai ter sucesso”, defendeu Schroeder.

Estar na rede social certa não basta. A gerente de publicidade da Fiat, Maria Lúcia Antônio, defende cautela por parte das empresas.

“Entrar nas redes sociais é como ir numa festa. A gente não pode chegar lá e querer sair trocando a música, mudando a bebida e ir pegando logo a moça mais bonita. Tem que ver como funciona, sentir o ambiente, e então decidir como participar”, sugeriu Maria Lúcia.

Para Abbott, também é importante interagir com o público no mesmo nível de linguagem, o que pode ser conseguido por se colocar alguém oriundo da própria classe C à frente da interação.
“Tem que ser alguém que mantenha a conversação de maneira adequada”, completa o blogueiro do Baguete Diário.
Chamando atenção para a necessidade de investir em sites mais simples, Helisson Lemos, diretor-geral do Mercado Livre, se valeu de um conceito do hardware.

“Os sites, especialmente os de e-commerce, têm que ser mais fáceis, mais óbvios, mais claros. Tem que ser praticamente plug and play. As classes A e B já estão habituadas à internet como é hoje, já a classe C exige uma adaptação, se não eles vão embora”, insiste Helisson.

Fonte:http://www.baguete.com.br/noticias/internet/20/10/2010/classe-c-simplificar-para-conquistar

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Como você age diante de uma situação de conflito?

Como você age diante de uma situação de conflito? Luta, briga, grita, ofende, arranca os cabelos, espanca a outra pessoa, opõe-se irracionalmente ou procura entender as causas para se posicionar na busca de soluções? Deparamos-nos com conflitos de várias naturezas em todas as áreas da nossa vida, seja familiar, afetiva, social ou profissional. No entanto, o nosso comportamento define o nível de estresse que absorvemos.



Os conflitos existem desde o início da humanidade e fazem parte do desenvolvimento humano. A história registra que o primeiro conflito foi entre Caim e Abel, onde o resultado foi à morte de Abel.

O significado da palavra conflito segundo o Dicionário Aurélio é: “1. Luta, combate; 2. Guerra; 3. Enfrentamento; 4. Oposição entre duas ou mais partes; 5. Desavença entre pessoas, grupos; 6. Divergência, discordância de ideais, de opiniões”.


Assim, para melhorar o nosso entendimento a respeito do assunto, vamos conceituar Administração de Conflitos como: a arte de identificar, lidar e resolver situações divergentes entre pessoas ou grupo no relacionamento interpessoal ou intrapessoal.


O conflito tem sua principal causa na divergência de interesses, ideologias ou opiniões a respeito de certo assunto, procedimento ou realização. Diferentemente do que a maioria das pessoas imaginam, os conflitos bem administrados, podem gerar mudanças positivas no comportamento das pessoas, pois motiva a busca de soluções. Por outro lado, os conflitos administrados de maneira errada, causam tensão, levam a agressão e geram ambientes improdutivos.


No intuito de contribuir com o aprendizado organizacional a respeito da administração de conflitos, apresentamos neste manual os tipos de conflitos, as causas mais comuns, as possíveis estratégias que determinam o comportamento das partes envolvidas, e por último, as fases para solucioná-los.


1. Tipos de conflitos

O conflito é necessário, por mais que se desenvolvam esforços no sentido de eliminá-lo, não poderemos ignorá-lo ou impedi-lo. É importante entender as suas causas, compreender suas origens, perceber a expressão do sentimento do outro, saber qual é a dimensão do problema e se estamos preparados para administrá-los, isso determina o nosso comportamento frente à situação.


Existem vários tipos de conflito e sua identificação pode auxiliar a detectar a estratégia mais adequada para administrá-lo. No artigo Administração de Conflitos, de Eunice Maria Nascimento e Kassem Mohamed El Sayed, publicado pela Revista Capital Humano, são mencionados os seguintes tipos de conflitos:


 Conflito latente: não é declarado e não há, mesmo por parte dos elementos envolvidos, uma clara consciência de sua existência. Eventualmente não precisam ser trabalhados; Para lidar com conflitos, é importante conhecê-los, saber qual é sua amplitude e como estamos preparados para trabalhar com eles;


 Conflito percebido: os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a existência do conflito, embora não haja ainda manifestações abertas do mesmo;

 Conflito sentido: é aquele que já atinge ambas as partes, e em que há emoção e forma consciente;

 Conflito manifesto: trata-se do conflito que já atingiu ambas as partes, já é percebido por terceiros e pode interferir na dinâmica da organização.



2. As principais causas dos conflitos


a. Choques de interesses individuais, grupais e organizacionais;


b. Luta pelo poder;


c. Inveja;


d. Fofocas;


e. Frustrações por promessas não cumpridas;


f. Falhas de Comunicação;


g. Mudanças estruturais;


h. Intrigas de colegas com mais tempo de empresa;


i. Apadrinhamento de profissionais incompetentes;


j. Nepotismo.


Como pode ser visto, as causas dos conflitos podem ter origens diversas, e a maneira com que as identificamos e tratamos poderá acentuar o problema ou resolvê-lo sem maiores danos.

A Terceira Lei de Newton, também denominada de princípio da ação e reação, diz: “Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e de sentido contrário”. A lei da Ação e Reação apresenta na prática que para cada ação produzida, há uma reação em sentido oposto de mesma intensidade. No relacionamento interpessoal, precisamos entender que a forma que nos comunicamos e nos posicionamos frente às situações faz toda a diferença.


O princípio 90/10 de Stephen Covey, diz que “os 10% da vida estão relacionados com que se passa com você e os 90% restantes estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você”. Tomando por base a afirmação de Stephen Covey, a maior parte da nossa vida está relacionada com o comportamento que adotamos frente às circunstâncias impostas pela vida. A maneira de agir e reagir faz toda a diferença. Se eu desisto facilmente ou se luto bravamente diante das circunstâncias impostas pela vida, faz a diferença entre vitória/derrota e sucesso/fracasso. Como você tem agido e reagido diante destas circunstâncias? Tem vencido ou tem sido vencido?


Em muitos casos, a falta de conhecimento e experiência em lidar com situações de adversidades, lutas ou discordâncias entre pessoas ou grupos, gera baixo desempenho na execução das atividades operacionais, pois se perde a capacidade de interação e de relacionamento funcional, e assim, metas e objetivos são comprometidos. Por isso, empresários, diretores, gerentes, supervisores e outras pessoas que ocupam cargos de confiança, precisam aprender a lidar com situações de conflito, pois a maneira de gerenciá-las pode causar: desmotivação, absenteísmo, turn over, insubordinação e etc. Agora, quando o líder sabe gerir estas situações de maneira eficiente, pode até acontecer conflitos, mas haverá satisfação, confiança, compromisso, empenho, busca de soluções, crescimento e, enfim, melhoria nos resultados organizacionais.


3. Estratégias para solução de conflitos


Para que o gerenciamento dos conflitos seja eficaz, é preciso conhecer as formas de agir numa situação conflituosa. Por isso, conhecer o campo onde se travará a batalha e se como atuar durante o embate é importante para não causar feridas irreparáveis ou incendiar ainda mais a situação. A estratégia adotada define o comportamento para solução das divergências.


a. A SAÍDA - Um lado se retira do problema, fugindo ou adiando a solução;


b. COMPROMISSO – Criação de uma solução mista, cada um cedendo um pouco. Usada quando os relacionamentos são iguais. Solução perde-perde;


c. FORÇA - A pessoa com o poder toma a decisão


d. APAZIGUAMENTO - Adesão à paz, evitando outras possíveis soluções. É o que na linguagem popular se trata como “colocar panos quentes”.


e. NEGOCIAÇÃO - Busca de uma solução intermediária em que cada pessoa cede um pouco, chegando a um acordo. Ganha-ganha.


A partir do momento que identificamos os tipos e as causas dos conflitos, temos condições de determinar “as estratégias” que devem ser adotadas para administrá-los. Todavia, a estratégia escolhida deve ser utilizada a partir de uma análise ampla, coerente, sincera e correta da situação. O sucesso da escolha de uma estratégia, não é garantia de sucesso em outros momentos de conflitos. Cada situação deve ser estudada e planejada.


4. Fases da solução de conflito


a. Identifique a causa do problema;


b. Procure soluções, não culpados;


c. Analise e escolha a melhor solução;


d. Durante todo o momento mantenha um clima de respeito;


e. Aperfeiçoe a habilidade de ouvir e falar, compreendendo o que ouve e sendo claro na transmissão da sua mensagem;


f. Se coloque no lugar do outro;


g. Seja construtivo ao fazer uma crítica;


h. Procure a solução Ganha-ganha;


i. Aja sempre no sentido de eliminar as causas do conflito;


j. Quando estiver errado, reconheça;


k. Não varra os problemas para debaixo do tapete;


l. Agir com Resiliência.


Entre as várias competências do líder moderno, uma se destaca no rol de competências procuradas pelas empresas, a Resiliência. Resiliência é um termo utilizado pela física que demonstra a capacidade de um material voltar ao seu estado original depois de ter sofrido uma pressão. Isso quer dizer – ter capacidade de reagir com flexibilidade às situações de conflitos. Ou, ter a capacidade de se moldar frente às dificuldades. Hoje o mundo vive em constante mudança, cada dia mais tecnologias, mais necessidade de redução de custos, mais mão de obra disponível, mais famílias destruídas, mais problemas emocionais não resolvidos, maiores exigências dos consumidores, mais pressão do governo sobre empresas, mais proliferação de doenças, mais problemas ambientais e etc. Por tudo isso, os profissionais precisam se moldar frente às dificuldades e reagir com flexibilidade.


Outro aspecto importante é a adoção da imparcialidade quando o conflito envolver a necessidade de julgamento de um terceiro. Lembre-se disso, o comportamento humano também é determinado pelos hábitos e costumes adquiridos na criação da pessoa, além é claro, das variáveis encontradas no ambiente. Neste caso, o julgamento mal feito, pode destruir a vida ou a carreira de uma pessoa.


Lembre-se, administrar conflitos faz parte do nosso cotidiano e requer constante aprendizado. Por isso, cuidar da nossa vida espiritual, afetiva, familiar, intelectual, emocional e profissional, contribui para um bom desempenho. Administrar empresas implica em gerir conflitos internos e externos resultantes do relacionamento entre pessoas. Não pense que os conflitos desaparecerão, pois isto é um sonho!


Precisamos entender que, através das situações de conflitos podemos extrair experiências de crescimento e desenvolvimento humano, que se bem aproveitadas gerará mudanças e oportunidades de crescimento mútuo entre os envolvidos.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/31607/1/Manual-para-administracao-de-conflitos-organizacionais/pagina1.html#ixzz0ujhhZVzP

sábado, 14 de agosto de 2010

Conta Comigo - Músicos de rua

Veja este vídeo amador que foi produzido com vários cantores e músicos de rua do mundo todo.

O resultado é incrível.

A música é Stand by me (Conta comigo).


http://vimeo.com/moogaloop..swf?clip_id=2539741

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Jogo sobre Liderança

Acessando o site Canal RH descobri um jgo sobre Liderança muito legal.




Acessem e divirtam-se.

http://www.canalrh.com.br/lider2010/

sábado, 12 de junho de 2010

Office 2010 disponível via WEB Free

Microsoft Office Online chega ao mercado seguindo a tendência de virtualização dos aplicativos na web. Ao atuar como uma suíte de programas através do Windows Live para edição de textos, planilhas e slideshow, a empresa entra de vez na nuvem.

Os programas trazem as principais funcionalidades conhecidas da suíte Microsoft Office 2010 , seja para criar e diagramar textos, gerar fórmulas, banco de dados ou apresentações - com a mesma qualidade de aplicações profissionais.
O crescimento do Google e da cloud computing, a MS trouxe de vez, para as aplicações online, o seu carro- chefe e primeiro grande software da companhia. Atuando junto ao serviço de e-mail Hotmail, o Office Online usa todos seus aplicativos sem necessidade de outras ferramentas ou da própria suíte original instalada.
Utilizando as funções do Office
O Microsoft Office Online é similar ao Office 2010, em especial em seu design e na facilidade de acesso - que conta com grandes ícones e opção de menu intuitiva. Para acessar o aplicativo é necessário ser cadastrado na rede da companhia, o Windows Live, podendo entrar com a conta de e-mail do Hotmail ou MSN. Após acessar, no alto da página existe a opção 'Office'; clique nela para acessar o aplicativo.
A rede permite a utilização de três aplicativos conhecidos, existentes no Office:
  • Word - Para edição de textos;
  • Excel - Para elaboração de planilhas gráficas e matemáticas;
  • Power Point - Para apresentação de figuras e slides;
  • One Note - O bloco de notas para anotações.

 Além de criar arquivos online, o aplicativo também permite importar documentos externos através de pastas do computador, como ocorre no Buzzword e Buzzword.

 Outra função que chama a atenção no Microsoft Office Online é a edição no próprio navegador, que inclui as hotkeys do Windows, como Ctrl+X, Ctrl+C, Ctrl+V e Ctrl+Z; além de ser capaz de alterar fontes, formatos de textos, adicionar dados, fotos, colorir e tantas outras funções conhecidas do público.

 A função 'Share' também merece seu destaque: através dela, você pode compartilhar com amigos os documentos criados na rede do Microsoft Office Online, assim como as pastas nas quais são armazenados os arquivos. No canto direito, abaixo da tela, é mostrado quantas pessoas estão editando o arquivo no exato momento.

 O aplicativo também permite baixar os arquivos para o computador; na versão do Excel, há como fazer o download apenas dos valores e das formatações dos arquivos - ao selecionar a opção 'Download a Snapshot'.

 O único problema até o momento é a falta de opções de idioma. Embora tenha a opção "português brasileiro" para ser configurada na verificação de palavras, apenas o inglês está completamente funcional.


Roda em Firefox 3, Internet Explorer 7 ou superior

  
Disponível nos idiomas Inglês.

 Acesse através do endereço http://office.live.com/

quinta-feira, 4 de março de 2010

Redes Sociais - esta onda pega nas empresas?

Tenho lido muito sobre redes sociais e tenho me perguntado se realmente esta onda vai pegar e o que isto tem a ver com as empresas clientes da GrowUp.

Imagino que esta dúvida seja a mesma de nossos clientes. Afinal as Redes Sociais tais como Blogs, Twitter, Orkut, Facebook, Plaxo, LinkedIn entre outras crescem vertiginosamente e as principais empresas WEB (Google, Yahoo) têm investido pesado nisto. 

Mas e nossas empresas, podem ter algum benefício com isto? Se a resposta for sim fica a pergunta: qual a estratégia que devo seguir para colocar a minha empresa em Redes Sociais.

Anexo abaixo um artigo publicado hoje pela HSM On-line sobre o assunto que na minha opinião responde bem estas perguntas.

Boa leitura!

Renan Chagas

Especial Redes Sociais
Como ter estratégia nas redes?


Desenhe bem seu mapa estratégico com conceitos pré-estabelecidos e vá para a prática com segurança.
Entrar ou não nas redes sociais? Os nativos digitais com certeza responderiam que sim. Já os mais “analógicos” e conservadores seriam mais ponderados em suas respostas.

Preocupadas em reforçar a marca e aumentar as receitas, as empresas de diversos segmentos fazem ginásticas para desenvolver estratégias que se apliquem as mídias sociais. Todas querem estar lá. Mas será mesmo estratégica a mesma fórmula para todos?
Adrian Slywotsky, especialista em estratégia, cita em vídeo que as estratégias de mercado mudaram para as empresas na Era Digital. Ele reforça que nem sempre quem detém o market share é quem tem mais lucratividade. Para ele três perguntas precisam ser respondidas: onde nós como fornecedores poderemos criar lucratividade em nosso setor? O que acontece com a forma que os clientes estão mudando, não somente em suas preferências, mas também no seu poder que redefine o espaço de oportunidades? Qual o design ou modelo de negócios da próxima geração que temos que construir para capturar e proteger a lucratividade?
Responder a estas perguntas antes de definir a estratégia de lucro é um bom começo, assim como fazer um levantamento completo do tipo de relação que a empresa tem com as mídias sociais. Rene de Paula, especialista em experiência do usuário da Microsoft Brasil e professor do I-Group, dá um alerta: “Talvez estar fora seja a melhor estratégia”.

A análise do especialista mostra que é preciso ter muita cautela para aderir as mídias. Ele aconselha: “Vamos respirar fundo, os problemas concretos ainda permanecem e os conceitos clássicos de estratégica continuam valendo. A Web 2.0 trouxe a ideia de que tudo é muito fácil, o que faz as vezes a empresa partir para uma estratégia digital diferente da realidade da organização. Tem muita gente interessada nas mídias por medo e insegurança e também pela manipulação das opiniões. E isso não é estratégico”, ressalta de Paula.

A consultora Valéria Jureidini, da Basics, empresa de consultoria em mídias sociais, pontua que para uma estratégia dar certo é preciso envolver a alta gerência da companhia. “A principal estratégia nas redes sociais é ter o propósito alinhado a estratégia da empresa. Antes de mais nada, o objetivo para estar nas redes precisa obedecer aos interesses da companhia, além da estratégia estar tangenciada pelos negócios da empresa (por isso a importância da alta gerência). É preciso que a estratégia tenha continuidade e dimensionamento de tempo para dar resultado”, explica Valéria.

Manter o bom nome na praça é estratégico
Ter um bom nome no mercado dá trabalho. Muitas empresas sabem que são anos para cultivar o ‘bom nome na praça’. E todos já estão cansados de saber que basta uma mensagem negativa da empresa ser postada e a reputação de anos se desmancha em segundos. Especialistas indicam algumas fases anteriores a estratégia, como o mapeamento de redes e comunidades. “Primeiro identifique quem e o que estão falando de você. Depois procure integrar-se às mídias que são aderentes a proposta de comunicação da empresa e faça parte delas”, reforça de Paula, da Microsoft.

Já Valéria, da Basics, especialista em marketing e relacionamento digital, aposta na aproximação do consumidor para o processo criativo de produtos e serviços como uma das maneiras de ser estratégico. “A empresa pode, por exemplo, chamar alguns blogueiros específicos para participar da estratégia de mídia social e premiá-los. Isso nada mais é que voltar para o marketing “boca-a-boca” e fazer marketing junto ao formador de opinião. A estratégia neste caso passa a funcionar por meio da prestação de serviço e troca de informações”, salienta Valéria.

Prestar um bom serviço significa também reforçar a marca, um processo casado tanto no mundo offline quanto no online. A consultora da Basics pontua ainda que o relacionamento deve agregar valor, trazendo informações diferenciadas que proporcionem uma boa interação do cliente com a marca, seja num momento de criação ou de crise.
Um caso que todos devem se lembrar é o do Ovomaltine, que deixou de fabricar o achocolatado do tipo Suíço e recebeu pela rede muitas críticas. Várias mensagens circularam dizendo que o produto não seria mais comercializado, manchando a marca da empresa AB Brasil, fabricante do Ovomaltine.

Rapidamente e estrategicamente, o responsável pela marca na América Latina entrou em uma das comunidades de discussão e esclareceu a razão pela qual o produto tinha deixado de ser comercializado (baixo market share). Com isso, o executivo evitou mais ruídos negativos na comunicação e ainda recebeu elogios dos consumidores. Resolvida a crise, o executivo saiu da rede. “Fazer parte das mídias em apenas alguns momentos não deixa de ser uma estratégia. No caso da AB Brasil pode não ser estratégico criar uma comunidade ou um blog. Mas foi extremamente estratégico fazer parte de uma naquele momento de crise”, justifica Valéria.

Não importa a estratégia escolhida, o importante é saber onde a empresa está e onde ela quer chegar. Como em qualquer estratégia de mercado, as realizadas nas mídias digitais dependem muito mais de uma mente criativa do que de uma plataforma "mágica". Boa sorte na sua empreitada digital e confira abaixo algumas dicas para trilhar o caminho das redes.

10 dicas para fazer seu mapa estratégico

Algumas estratégias têm demonstrado retorno na Web 2.0. Mas antes de sair testando, tome nota de alguns pontos que devem ser levados em conta e podem te ajudar no desenho do mapa de estratégias digitais.

1- Se a estratégia estiver voltada para gerar negócios, o Twitter tem demonstrado uma boa ferramenta com retorno para promoções específicas para quem está nesta rede social. Não se esqueça que promessa é dívida. Só ofereça aquilo que você poderá entregar. Na Web 2.0 a quantidade de pessoas atingidas por uma ação é totalmente imprevisível. O que pode ser bom ou ruim. Portanto, prepare sua infraestrutura para entregar e gerar acesso. Divulgue suas ações promocionais sempre com muito respeito e de maneira honesta.

2- Antes de lançar uma plataforma de mídia social, crie uma governança, estabelecendo em primeiro lugar o propósito do negócio. Defina em seguida a sua estrutura operacional, ou seja, defina os papéis de cada membro da equipe no projeto. Crie políticas e procedimentos desta operação de acordo com a lei vigente no país, assim como políticas de mediação, regras para envio de conteúdo e utilização pelo usuário.

3- Calcule o quanto você custa por hora. Cheque se passar horas no Twitter ou em outra plataforma está realmente dando resultados para o negócio.

4- Se você for se apresentar em nome da empresa cuidado com a maneira impessoal de se comunicar. Tanto a marca da empresa quanto a do profissional devem ser preservadas.

5- Estratégia para o diálogo não é via de mão única. Precisa ter interação. Uma plataforma somente informativa não gera relacionamento direto. Tenha a visão real sobre isso.

6- Confiança perdida na web é difícil de recuperar. Não seja leviano em suas ações.

7- Tenha sempre um plano B para situações de demandas adicionais, momentos de crise, perfis falsos em nome da empresa, provisionamento para o crescimento. Enfim, liste todos os cenários possíveis.

8- Veja como você balizará suas métricas e se realmente conhece as pessoas que fazem parte da sua rede. Onde você não tem garantia de quem está é melhor nem entrar.

9- Saiba o que fazer com a informação que vem para você, para não ser apenas mais uma enxurrada de mensagens para administrar no dia-a-dia.

10-  Cuidado para não ficar vivendo de moda. A internet não tem a tecla voltar. O que você fizer vai se replicar para o resto da eternidade.

(Fonte: as dicas acima foram dadas pelos especialistas Valéria Jureidini e Rene de Paula)
Katia Cecotosti, editora do portal HSM Online03/03/2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

7 Dados do Cliente que toda empresa deveria ter

Por Por Gareth Herschel, Diretor de Pesquisa do Gartner

Apesar de sabermos da importância de ter um bom entendimento sobre o cliente, em muitas empresas, o perfil do cliente é apenas uma mistura dos resultados de iniciativas de coleta de dados.

Informações normalmente são armazenadas ou continuam sendo coletadas porque foram utilizadas no passado, ou porque alguém pensou que elas poderiam ser úteis no futuro. Embora isso resulte em bancos de dados de tamanhos impressionantes, também pode significar que tempo e recursos foram desperdiçados coletando, armazenando e gerenciando dados de má qualidade. Isto resulta em decisões não-confiáveis, um serviço ao cliente ruim e perda de rendimentos.

Categorizar os elementos presentes no perfil do cliente em sete grupos possibilita às empresas começar um processo rigoroso de identificação sobre quais dados serão valiosos no apoio às suas estratégias de negócios. O ponto de partida é trabalhar com a linha de gerentes de negócio para identificar quais insights são necessários para definir o tratamento adequado ao cliente através das funções e canais. A forma exata destes insights varia entre indústrias e empresas, mas podem ser divididas em três categorias:

Necessidades do cliente: Reflita sobre os desejos e necessidades de seus clientes. Isto lhe dirá o que eles precisam, porque precisam e como eles irão tentar obtê-lo. Uma análise das necessidades e desejos é a dimensão mais fundamental da segmentação.

Satisfação: Revela o status de relacionamento do cliente com a sua empresa, eliminando questões como: “Eles gostam de você?” e “Porque?”. A satisfação pode ser monitorada em termos diretos, como um indicador NPS (Net Promoter Score), ou pode ser inferida pelo comportamento do cliente. A maioria das empresas luta para chegar a um acordo sobre qual a melhor métrica de satisfação entre diferentes unidades de negócios.

Valor / rentabilidade: Indica o valor de seus clientes hoje e no futuro. Geralmente, o desafio é definir o que será útil para o CRM visando realizar de forma mais abrangente estimativas (receitas e valor do ciclo de vida do cliente), quando existe um rigoroso de processo para alocação de verbas.




As quatro categorias de dados brutos



Estes insights acima elaborados pelos analistas de negócios são derivados das combinações de quatro categorias de dados brutos:

Descritivos: Dados que definem claramente o cliente. Os itens monitorados incluem variáveis fixas (gênero, data de nascimento) e variáveis abertas a mudanças (endereço residencial, renda, estado civil). Em alguns casos eles podem incluir informações extras (assinatura de revistas, tipo de carro) que estendem o perfil do cliente. A maior mudança nesta categoria de dados é à disposição de informações de status em tempo real, como localização.

Relacionamento: Estes são os dados que monitoram o histórico das relações entre a empresa e o cliente. Isto inclui histórico de transação dos clientes, além do histórico de suas interações (visitas no site, ofertas de marketing enviadas, mas ignoradas e requisição de serviços). A maior mudança nesta categoria vem de uma habilidade crescente para monitorar o histórico operacional do relacionamento (como, quando e porque são utilizados).


Sociais: A idéia das redes sociais não é nova, mas o que cresce é a habilidade e interesse das organizações em monitorar e alavancar estas redes. Para serem eficientes no perfil do cliente, os dados das redes sociais necessitam do conhecimento da existência da rede social e um entendimento da influência que ela pode exercer em um cliente. Por exemplo, notar que um relacionamento forte existe com o cliente em uma rede social e ligar a perda ou ganho de um cliente ao fato às influências que as redes sociais estão exercendo, positiva ou negativamente.


Psicológicas: Este elemento reflete os valores e opiniões dos clientes, bem como a maneira que tomam decisões. Por exemplo: O cliente toma decisões baseadas em princípios (“Vou comprar este carro híbrido porque polui menos o ambiente”), ou o cliente é mais pragmático (“Vou comprar este carro híbrido porque é mais econômico, poupando dinheiro do meu orçamento mensal”)? O potencial das análises de discurso para captura explícita de dados da voz do cliente abre a possibilidade para que esta categoria seja monitorada diretamente.


Todas as organizações devem considerar insights sobre as necessidades do cliente, satisfação e valor (a base para realizar segmentações eficazes), como elementos necessários do perfil do cliente. Estes atributos serão derivados dos quatro elementos dos dados brutos do cliente. A mistura apropriada destes dados será determinada pela natureza da proposta de segmentação que a empresa visa criar.


Fonte:www.1to1.com.br

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Campanha da TAP em Aeroporto de Galeão no RJ

Veja o que a TAP fez no Aeroporto do Galeão/RJ para chamar a atenção para a sua marca. A TAP vem investindo forte em ações de marketing pelo mundo afora, vendo o vídeo fica claro que a iniciativa está dando certo!




Esta mesma campanha já havia sido feita com sucesso no aeroporto de Lisboa no final do ano passado.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Vakinha Corporativa

A Vakinha Corporagiva criada a partir da iniciativa Vakinha Virtual. è uma maneira eficaz de um grupo de pssoas ajudar a algém comprar um bem ou serviço - conheça a baixo as características deste serviço.


A solução Vakinha surge como uma alternativa inédita para maximizar suas vendas pela web e aumentar radicalmente a visitação do site de sua empresa.

O VaKinha é uma ferramenta tecnológica que viabiliza uma rede social financeira que pode ser integrada a lojas virtuais. As redes sociais financeiras viabilizadas pelo Vakinha se dividem em dois grupos: Redes de Compras e Redes de Arrecadação.

A ferramenta desenvolvida pode ser utilizada em dois modelos de negócio:
1) Como serviço aberto: Website Vakinha.com.br;
2) Como serviço fechado: Aplicativo Vakinha integrado a sites de e-commerce (lojas virtuais) nas modalidades Full License e Cobranded, objeto da presente proposta.
Na opção de integração Full License, a API Vakinha é totalmente integrada ao site do cliente, o que requer um estudo de viabilidade técnica e levantamento de custos, que variam caso a caso.

As Redes de Compras se constituem numa nova forma de pagamento na compra de produtos e serviços, onde um único item é pago por vários usuários. Uma Rede de Compras é criada quando uma pessoa que, tipicamente, não possui o recurso financeiro necessário, opta por realizar a compra, disparando a arrecadação do respectivo montante através da sua rede social. A compra só se efetiva quando o montante total é arrecadado, mas o beneficiário pode optar a qualquer tempo por resgatar o montante efetivamente arrecadado. Se um visitante da sua loja virtual abrir uma vaquinha (gratuitamente) e receber pelo menos uma contribuição, sua loja já efetuou uma venda, pois o beneficiário deverá trocar seu crédito, que já está na posse da loja, por algum produto.

O Vakinha se dedica exclusivamente a gerenciar todo o aplicativo desde a criação da vaquinha pelo usuário até a finalização da mesma informando a todas as partes envolvidas, com total transparência, todos os valores recebidos, as formas de pagamentos e etc.


Conheça mais sobre a Vaquinha Corporativa clicando aqui. 

Renan Chagas

Vaquinha pela Internet

Lembra da famosa Vaquinha que fazemos com nosso amigos para conseguir uma grana? E aquelas que fazemos para arrecadar uma quantia para ajudar algém em apuros.
Pois é, esta é mais uma atividade que foi incorporada pela Internet - A Vaquinha Virtual

  • É aniversário do seu amigo e você quer dar um presente especial para ele?
  • É sua formatura e você vai fazer um festão para seus amigos?
  • É seu casamento e você quer garantir que todo mundo acerte no presente?
  • Precisa arrecadar dinheiro dos amigos para o churrasco do fim de semana?
  • Tem que cobrar da moçada o futebol da quinta-feira?
  • Aquela amiga vai fazer uma despedida antes da viagem e você quer ajudar?

Conheça esta ferramanta na Internet no site http://vakinha.uol.com.br/

A iniciativa está dando tão certo que até virou matéria do Fantástico - você tem acesso a este material na página principal da Vakinha.

Apartir desta iniciativa foi criado o Vakinha Corporativo no endereço http://corporativo.vakinha.com.br/



Até mais!


Renan Chagas

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Site para partilhar seus conhecimentos e trabalhos

Conheça a organização CREATIVE COMMONS que tem como objetivo o compartilhamento de trabalhos acadêmicos ou não, cases e outras informações relevantes no mundo de gestão.

Acesse o link http://creativecommons.org/

2010 será um excelente ano

O Brasil  aposta em um crescimento acelerado da economia brasileira em 2010, veja as manchetes de dezembro de 2009 recolhidas nos principais jornais e sites de notícias do Brasil:

  • Banco Santander projeta um crescimento do PIB de 4,8%;
  • FIESP aposta em um PIB de 6,2% e um crescimento de 5,3% em 2010;
  • Jornal Estado de São Paulo publicou que a média das previsões coletadas pelo BC para a expansão do PIB em 2010 pulou de 3,5% em junho para os 5% atuais;
  • Agência O Estado registra para 2010, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 5,00% e uma projeção para o desempenho da indústria caiu de crescimento de 6,88% para expansão de 6,85%. Como outras consultorias, a Rosenberg acredita que o PIB deve mostrar a retomada dos investimentos. Depois de recuar de 19% do PIB em 2008 para 16,5% do PIB em 2009, os investimentos devem crescer para 16,7% em 2010;
  • EFE publica que em 2010 é esperada uma colheita de 64,9 milhões de toneladas de soja, um aumento de produção de 13,8% em comparação ao volume obtido em 2009, entretanto, um contraste com a queda de 4,8% na produção prevista para este ano. O arroz alcançará uma produção de 12,1 milhões de toneladas, quantidade 4,2% menor que a de 2009 e equivalente ao registrado em 2008, refletindo a perda de espaço para a soja.
  • CONAB - A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima uma safra de 22,9 milhões de toneladas para a próxima safra de grãos do RS.
E tem mais: investidores internacionais estão ávidos por investir no Brasil, nunca se teve tanto investimento externo.


O lado ruim desta invasão de dólares na economia é que a nossa balança comercial fica prejudicada e a taxa de câmbio mantém uma cotação baixa. Bom para os importadores e péssimo para os exportadores. Nossa exportações caíram muito em 2009 e não se vê uma recuperação em 2010.

De qualquer forma vamos aproveitar esta onda de crescimento para fortalecermos as nossas empresas através da aplicação intensa das ferramentas de gestão.

Boas vindas



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