terça-feira, 18 de outubro de 2011

As mensagens contidas nos Logotipos


A arte de fazer um logo é expressar suas idéias, valores, produtos, etc, nas menores linhas possíveis, usando sempre cores simples. Veja abaixo alguns exemplos de logos que souberam passar uma ou mais idéias em simples linhas.
Começando com o clássico logo do Carrefour, que depois de muitas teorias sobre saci azul, alienígena de gorro e gorda de biquíni, vemos que é um simples C vazado.
Parece só o nome da empresa escrito de forma estilosa, mas o VA na verdade significa o sinal analógico e o IO significa a linguagem binária dos computadores
Reparem na seta entre o E e o X. Velocidade.
A seta amarela não é só um sorriso, sugere que na Amazon você acha tudo de A a Z.
Clássico sempre dá as caras aos domingos, o espaço entre o F e as linhas de velocidade que formam o 1 forma outro 1.
Empresa de pneus, reparem no CO que formam seu produto.
Famoso chocolate. Repare no urso que o alpe suíço forma.
As penas coloridas do logo da emissora americana representam seus 6 departamentos, a cabeça do pavão representa o telespectador.
Site para compra de fonts, reparem que o My formam uma mão.
Marca genérica de Doritos, reparem nos dois Ts alegres e o molho entre eles.
O balançar na tacada de golf forma a cabeleira dos elmos dos guerreiros e seu corpo forma o rosto do mesmo.
Joalheira nova-iorquina chamada Snooty Peacock, reparem no pavão formado pelo rosto da mulher
Empresa de avião que tem em seu logo uma seta apontando para… o noroeste.
O logo da ONG em prol da África tem à primeira vista só o mapa do continente,
mas depois percebe-se uma criança e uma mulher se olhando.
Families é uma revista familiar do grupo Reader’s Digest, as letras ILI formam membros da família,
O espaço entre a perna e o braço tem o formato do mapa da Austrália.
Elettro Domestici é uma empresa de eletrodomésticos e eletrônicos britânica, além de formar suas inicias, o logo também forma uma tomada.
O logo do zoológico do Bronx tem as pernas das girafas formando seus prédios, natureza no meio da cidade.
Sorveteria americana que em seu logo faz referencia aos seus 31 sabores disponíveis.
Companhia área que tem entre suas letras, o desenho de uma avião.
Empresa de consultoria chamada E2. Simples. 


sábado, 9 de julho de 2011

Construção de ferrovia - um exemplo de eficácia em infraestrutura

Temos oportunidades enormes  no Brasil, mas somente vamos conseguir aproveitá-las de forma plena se tivermos a consciência e a postura de trabalhar com eficácia.

Tudo o que construímos de infraestrutura no Brasil custa estratosféricamente mais caro do que nos outros países do chamado mundo desenvolvido.

Um exemplo disto é a metodologia de construção de ferrovia na Rússia como demonstrada abaixo.

Clique aqui para ver um filme sobre este processo

Usando máquinas como as utilizadas pela Infrabel, na Bélgica, a construção de uma ferrovia é rápida e os custos muito mais baixos. Especiais para solo, com alta produtividade, se fossem usadas no Brasil em poucos anos poderíamos ter um país cortado por ferrovias, facilitando a movimentação de cargas, interrompendo o fluxo migratório para as grandes cidades e em seguida o refluxo da população desinchando as grandes cidades coms os benefícios consequentes disto tudo. Os custos de logística seriam reduzidos o que baixaria preços para a população e aumentaria a nossa competitividade como exportadores.
Imaginem o nosso país continental com uma malha ferroviária eficaz .

Esta é um exemplo de reflexão estratégica que provocamos os nossos clientes a fazerem dentro de suas organizações. Eficácia, inovação, otimização de processos, estratégia são temas que a GrowUp trabalha em seus produtos de consultoria. Quer conversar mais sobre isto, faça contato conosco clicando aqui.







quinta-feira, 23 de junho de 2011

Crescimento brasileiro, como aproveitar esta onda?

Todos os economistas concordam com uma coisa: a economia brasileira irá crescer nos próximos 15 anos. E para os empresários fica a pergunta+ o que fazer para aproveitar esta onda de crescimento?

O crescimento do Brasil depende de alguns vetores que se alinhados e sincronizados promoverão um crescimento sustentado gerando excelentes oportunidades de negócio:

1 - Educação: o Brasil precisa investir em educação maciçamente, desde a educação básica até a de nível superior. Este investimento não será feito somente pelo Governo, temos aqui uma oportunidade de investimento em escolas técnicas ou de primeiro e segundo-grau já que a renda da população está crescendo e como a qualidade do ensino público é baixa aumentará a procura por escolas privadas. Nos últimos anos, somente no segmento de franquias de escolas de idiomas houve um acelerado crescimeno. A rede CNA é um bom exemplo: firmou 50 novos contratos só de janeiro a março deste ano. A meta para 2010 era de 100 novas unidades. Isso significa que 50% da meta já foram cumpridos em apenas três meses.

2 - Saúde: os serviçõs públicos de saúde são de péssima qualidade e as classes C e D estão cada vez mais contratando planos privados de saúde. O paulista Fleury, um dos maiores grupos de exames de diagnósticos do país acaba de criar uma marca nacional focada nas classes B e C chamado a+ Medicina Diagnóstica, já lançada em sete estados e somente no RS investirá R$ 52 milhões nos próximos 3 anos.

3 - Infraestrutura e Habitação: saneamento, água, pavimentação, mobilidade urbana e moradia devem receber fartos investimentos. Só em moradia para as classes C,D e E temos um déficit de 31 novas moradias até 2023. O programa Minha Casa Minha Vida atenderá parte desta demanda mas deveremos encontrar outras formas de abastecer este mercado.

4 - Eletrodomésticos e Móveis e outros: devido a esta expansão imobiliária nestas classes sociais aumenta a procura para a compra de linha branca (geladeira, fogão),eletrodomésticos e móveis de baixo custo, computadores, celulares e banda-larga. Para isto precisaremos de uma expansão do varejo focados nestas classes sociais bem como a expansão  e facilitação do crédito como forma de atender estas demandas.
 riso

5 - Turismo: o poder aquisitivo da população aumentando cresce a demanda para turismo - hotelaria, pacotes turísticos, passagens aéreas, locação de automóveis e agências de turismo devem crescer. Vide o crescimento do número de vôos e aeroportos bem como o de agências de turismo. Um bom exemplo disto é a CVC maior rede de agências de turismo do país que tem atualmente 642 lojas em todo o país, devendo chegar a 760 até o final do ano e a mil no final de 2013, trabalhando com uma perspectiva de 40 milhões de novos consumidores de pacotes turísticos nesta década.


O desafio do país é grande porque embora estas oportunidades sejam reais certamente o investimento necessário para que tudo isto aconteça não será feito apenas pelo governo.

Para a iniciativa privada é possivel captar parceiros investidores internacionais e mesmo nacionais, mas o governo deverá pensar seriamente em privatizar os serviços públicos nos moldes da europa e USA sob pena de perdermos esta concentração e alinhamento de variáveis positivas para o crescimento e sermos atropelados pelos outros países em desenvolvimento como China, Índia e Rússia.

Quer saber mais sobre isto e aproveitar este cenário positivo fale conosco clicando aqui.

terça-feira, 17 de maio de 2011

No frigir dos ovos?

Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?

Resposta:

Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.

E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é colírio...

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sua empresa consegue reter os melhores profissionais?


Conheço inúmeras empresas que não conseguem reter os melhores profissionais, os que possuem o maior potencial e que têm, inclusive, o perfil para assumir cargos estratégicos na organização no futuro. Essas empresas estão deixando escapar as maiores fontes de vantagens competitivas para seu negócio: os talentos.

Mas por que isto acontece? Por que os bons profissionais não permanecem a longo prazo nas organizações? E para onde eles estão indo? Os melhores profissionais conhecem o seu próprio potencial e não agüentam esperar por promessas de que um dia serão reconhecidos.

A maior parte das empresas não possui um plano de carreira e as pessoas que nela trabalham simplesmente não possuem nenhuma perspectiva de crescimento profissional. E este, precisamente, é um dos maiores fatores que geram frustração no trabalho: a falta de perspectivas.

Para que uma organização possa atrair e reter pessoas talentosas é preciso que ela desenvolva uma cultura para a qualidade e valorização das pessoas. Se não tiver, é bom começar a se preocupar. Os melhores profissionais estão cada vez mais seletivos na hora de escolher uma organização para trabalhar. Isso mesmo! As pessoas também possuem a prerrogativa de selecionar as organizações onde querem trabalhar.

Uma opção que pode contribuir para minimizar o problema é o desenvolvimento de um plano de cargos, carreira e remuneração. Trata-se de um plano em que cada pessoa que ingressa em uma organização, a longo prazo, tem a sua frente claras e visíveis opções de crescimento.

O plano de carreira não é apenas uma ferramenta para favorecer o empregado. Talvez ela favoreça muito mais a empresa. Isso porque, para que um profissional consiga passar para a etapa seguinte em sua carreira, ele deverá cumprir uma série de exigências, como uma capacitação, um curso universitário ou de pós-graduação, além de passar por uma avaliação de desempenho rigorosa, sem contar que deve estar à disposição da organização por um dado período de tempo. De maneira geral isso estimula a redução da rotatividade, o aumento da produtividade e a melhoria do nível de competências da organização.

Eu sei que alguns empresários se preocupam mesmo é em manter uma folha de pagamento baixa. É por isso que há empresas e empresas: empresas de ponta, com alto nível de inovação tecnológica e crescimento e empresas estagnadas, dotadas de uma cultura jurássica e prestes a desaparecer. Qual você acha que os mais talentosos querem fazer parte? Pense nisso. 


Quer saber mais sobre isto e capacitar os seus profissionais? Fale conosco.

Fonte: João Moraes Sobrinho, administrador, especialista em Marketing e pós-graduando em Gestão Estratégica de Pessoas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ponha um tubarão no seu tanque...

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.

Para resolver este problema as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Mas o peixe congelado tornou os preços mais baixos. 

Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, "como sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, porém, vivos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. 

Então, como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor ? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria ?

Quando as pessoas atingem seus objetivos tais como, quando encontram um namorado maravilhoso, começam com sucesso numa empresa nova, pagam todas suas dívidas ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões.


Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então relaxam. Elas passam pelo mesmo problema que os ganhadores de loteria que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros que nunca crescem e de donas de casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou no começo dos anos 50. "O homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador".
Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema.

Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado em tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". Os peixes são desafiados.

Portanto, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista. Se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá de encontro aos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer diferença.

"Então, ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar, A GrowUp ajuda você nisto".

Pittsburgh University - MBA

quarta-feira, 30 de março de 2011

A queda dos gigantes e a metáfora do sapo

No mês passado a Blockbuster anunciou seu pedido de concordata nos Estados Unidos (a Blockbuster no Brasil, cujos direitos de exploração da marca pertencem às Lojas Americanas, não foi atingida pelos efeitos da concordata). Um dos motivos que a levaram ao pedido foi  o crescimento  de empresas de aluguel de filmes com delivery e o surgimento de serviços de streming de vídeo.

Com a tecnologia disponível nos nossos lares, nos dias de hoje é previsível que o negócio de locação de filmes tende a mudar. Quem não se reinventar corre o risco de seguir caminho semelhante ao da Blockbuster americana. O curioso é pensar como uma empresa controlada por gigantes da área de comunicação não se antecipou a essas mudanças.

Sempre que leio sobre casos como esse, em que empresas não percebem as mudanças que surgem no ambiente de negócios, lembro-me da metáfora do sapo. Se você colocar um sapo vivo dentro de uma panela com água fervendo, imediatamente ele saltará em fuga, pois ele percebe a ameaça em sua própria pele. Porém, se você colocar esse mesmo sapo em uma panela com água fria, e for esquentando-a gradativamente, ele morrerá cozido, pois o sapo – assim como alguns empresários – não percebe as mudanças ocorridas em seu ambiente.

É possível fantasiar o que se passa na cabeça do sapo enquanto a água esquenta, fazendo uma associação com o modelo dos 5 estágios de queda das empresas, propostos por Jim Collins em seu livro “Como as Gigantes Caem?”:

Estágio 1 – O excesso de confiança proveniente do sucesso.
  • 28º – Humm, estou tão bem!
  • 30º – Alguma coisa está estranha, mas eu sou um sapo e me adapto fácil.
  • 32º – Conheço tudo e sei que vou me dar bem.
Estágio 2 – A busca indisciplinada por mais.
  • 33º – Quer saber? Posso aguentar mais. Consegui aguentar até aqui e posso aguentar mais.
  • 35º – Vou expandir minha ocupação.
Estágio 3 – A negação de riscos e perigos.
  • 36º – Ué! Que está havendo? Estou me sentindo desconfortável.
  • 38º – Estou sentindo um calor…
  • 39º – Não estou me sentindo nada bem.
  • 40º – Acho que estou ficando estressado.
  • 42º – É, realmente estou me sentindo mal. Acho que vou esperar um pouquinho para ver se eu melhoro.
Estágio 4 – A luta desesperada pela salvação.
  • 43º – Ih! Não estou nada melhor. O que será que está acontecendo, hein?
  • 44º – Se continuar assim vou tomar uma providência inovadora. Vou arrebentar no mercado.
Estágio 5 – A entrega à irrelevância ou à morte.
  • 46º – Apesar de todo o conjunto de inovações, nada dá certo.
  • 48º – Eu devia ter agido antes e resgatado o simples, agora é tarde. Estou sem forças, desanimado.
  • 48º – Sapo fervido. Morreu sem, ao menos, saber o que o matou!
O sapo, por ser um anfíbio, é um animal que mantém a temperatura interna de corpo igual a temperatura do ambiente em que está.

Existem duas perspectivas a serem consideradas na vida: a interna, ou absoluta, aquela que você se compara a você mesmo; e a externa, relativa ou ambiental, quando você se compara ao meio ambiente. Como o sapo só se utiliza da interna, vai se melhorando, se ajustando até que chega ao limite da sua capacidade e morre. É um atitude confortável só não é suficiente.

A metáfora do sapo ilustra um padrão de comportamento que muitos profissionais têm frente  às mudanças que ocorrem no mundo corporativo. As pessoas ou organizações que usam deste pensamento costumam dizer:
- Ah, aqui sempre foi assim! Para que mudar?
- Ih, melhoramos muito! Você precisava ver como éramos antigamente.

Em um ambiente competitivo no qual vivemos hoje, onde as mudanças são cada vez mais frequentes, devido a velocidade com que a informação circula, quem olha apenas para o próprio umbigo, não as percebe, e como o sapo, não sobrevive.

Não se pode resolver novos problemas usando os mesmos métodos e recursos que deram certo com os antigos. Einstein já dizia: “Os problemas significativos com os quais nos deparamos, não podem ser resolvidos no mesmo nível e estado mental em que estávamos quando eles foram criados”.
Muitas vezes os sinais da mudança estão escancarados  em nossa frente. Porém teimamos em ignorá-los, e continuamos trabalhando para nos ajustar, se espremendo, fazendo economia, cortando investimentos, sacrificando o futuro da empresa em troca do presente. Não percebemos que está na hora de mudar, encontrar um novo caminho, desenvolver novos recursos e métodos.

É necessário entender que muitas vezes é preciso decidir se ficamos no bem bom ou arriscamos saltar para fora da panela, sem a certeza de onde vamos pousar. Contudo, quem não arrisca não petisca.

Por essa razão é que são precisos novos mapas para navegar novos mundos.

@blogdomarcelao

http://www.hsm.com.br/blog/2010/11/a-queda-dos-gigantes-e-a-metafora-do-sapo/